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Tipo de documento: Relatório de Pesquisa
Título: Mapeamento da criminalidade em Itacoatiara
Autor(a): Sesisnando Lagos Rodrigues Neto
Orientador(a): Hidelbrando Ferreira Rodrigues
Resumo: O mapeamento da criminalidade é há muito parte integrante do processo conhecido hoje como análise da criminalidade. O departamento de polícia da cidade de Nova Iorque, por exemplo, utiliza mapas desde, no mínimo, 1900. O mapeamento da criminalidade tradicional consistia em alfinetes pregados em uma representação 'jumbo' de uma jurisdição. Os antigos mapas de alfinetes eram úteis por mostrarem onde os crimes ocorriam, mas contavam com graves limitações. Na medida em que eram atualizados, os padrões de criminalidade anteriores eram perdidos. Enquanto os dados brutos podiam ser arquivados, os mapas não, exceto talvez quando eram fotografados. Os mapas eram estáticos; não podiam ser manipulados ou investigados. Seria difícil, por exemplo, acompanhar uma série de roubos que ultrapassasse a duração de um mapa de alfinetes (uma semana ou um mês). Na última década, a abordagem manual do mapeamento com alfinetes deu lugar ao mapeamento computadorizado - mais especificamente, ao mapeamento computadorizado desktop. O que tudo isso tem a ver com o mapeamento da criminalidade de hoje? O recente acesso ao mapeamento desktop significa que um número nunca visto de indivíduos têm a tarefa - ou a oportunidade - de produzir mapas no computador. Além disso, a enorme demanda por mapas significa que a maioria dos analistas criminais, policiais e outras pessoas envolvidas no mapeamento da criminalidade não receberam treinamento formal para a construção de mapas - a ciência denominada de cartografia. Ao longo de toda a história da construção de mapas, desenvolveu-se um corpo de princípio e práticas úteis e aceitas. A maioria dos textos cartográficos contém estes princípios, mas não considera as necessidades especiais do analista criminal, do policial, de seu comandante ou do usuário comunitário dos mapas da criminalidade. A Criminalidade em Itacoatiara O 2º Comando da Polícia Militar coleta e consolida os dados da criminalidade do município, principalmente para repassá-los para as esferas estaduais e federais com consolidam as estatísticas nacionais. A coleta destes dados carece de uma metodologia mais criteriosa, visto que as fontes coletoras estão desarticuladas. Além da delegacia, há o hospital que recebe as vítimas de crimes que sofreram algum tipo de lesão. Outro problema que existe é a interpretação dos Boletins de Ocorrência registrados nas delegacias. Após seu registro, cabe ao policial militar encarregado das estatísticas a interpretação do crime e sua respectiva classificação. Faz-se necessário, dentre as várias ações a serem implementadas, a sistematização e treinamento das pessoas responsáveis em cada etapa da coleta e consolidação dos dados. Para que a análise ocorra com dados verossímeis, precisa-se que haja a informação da importância deste trabalho e que não se trata apenas de um trabalho burocrático.
Palavras-chave: Criminalidade
Estatística Social
Estatística Espacial
Área de conhecimento - CNPQ: CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA: CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO
Idioma: pt_BR
País de publicação: Brasil
Editor: Universidade Federal do Amazonas
Sigla da Instituição: UFAM
Faculdade, Instituto ou Departamento: Instituto de Ciências Exatas e Tecnologia - Itacoatiara
Nome do programa: Programa PIBIC 2008
Tipo de acesso: Acesso Restrito
URI: http://riu.ufam.edu.br/handle/prefix/1658
Data do documento: 30-jul-2009
Aparece nas coleções:Relatórios finais de Iniciação Científica - Ciências Sociais Aplicadas

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