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http://riu.ufam.edu.br/handle/prefix/1672
Tipo de documento: | Relatório de Pesquisa |
Título: | Formação de rainhas em colônias órfãs de Melipona seminigra merrillae (Hymenoptera, Apidae) |
Autor(a): | Henrique Gealh |
Orientador(a): | Davi Said Aidar |
Resumo: | As abelhas pertencentes à subfamília Meliponinae são chamadas popularmente de abelhas indígenas sem ferrão em razão de possuírem o ferrão atrofiado. Existem mais de 200 espécies, algumas delas freqüentemente criadas para a produção de mel e por serem espécies pertencentes ao grupo de abelhas sociais (Apidae), elas possuem corbícula, exceto o gênero Lestrimelitta e vivem em colônias constituídas por operárias, machos, rainhas fecundadas e rainhas virgens. As abelhas sem ferrão são intimamente integradas ao ecossistema em que vivem tendo como principal função, a polinização das flores e conseqüente produção de frutos e sementes, pois são responsáveis por 40 a 90% da polinização das árvores nativas, dependendo do ecossistema. A meliponicultura é uma atividade que se enquadra perfeitamente dentro dos conceitos de diversificação e uso sustentado da terra da Amazônia, pois se integrada a plantios florestais de fruteiras e de culturas de ciclo curto, pode contribuir, por meio da polinização, com o aumento da produção agrícola e regeneração da vegetação natural degradada. A criação racional de abelhas sem ferrão exige técnicas zootécnicas de manejo para o melhor desempenho das colônias e rentabilidade para o meliponicultor. No Amazonas a meliponicultura está em fase de crescimento acentuado e as técnicas regionais para a criação de abelhas sem ferrão ainda encontram-se em fase inicial e pouco se conhece sobre equipamentos para manejo e principalmente sobre métodos de divisão de colônias adaptadas às condições climáticas da região. Nos estudos aqui propostos, elém de outros aspectos biológicos e de manejo, serão observados o tempo de formação de rainhas fisogástrica em colônias recém formadas. O tempo em que uma colônia recém-formada leva para formar uma rainha fisogástrica ainda é pouco conhecido para algumas espécies de abelhas regionais. Rainhas fisogástricas em colônias iniciais de Melipona seminigra merrilae são formadas em 12,8 dias se forem iniciadas com 4 favos de crias e de 15,1 dias se as colônias forem iniciadas com 2 favos de crias mediante o fornecimento de alimentação artificial (xarope de água com açúcar). Disso decorre a possibilidade de coletarem-se dados para estudo referentes à formação de rainhas fisogástricas em condições próximas às naturais (sem alimentação artificial). Entenda-se por condições próximas às naturais a fixação do meliponário em região de floresta primária que disponibilize o alimento natural necessário (néctar e pólen) ao provimento das colônias. A época do ano também pode influenciar o tempo de formação das rainhas, assim será também testado em diferentes meses do ano: verão e inverno. |
Palavras-chave: | Seminigra Colônias Rainhas |
Área de conhecimento - CNPQ: | CIÊNCIAS AGRÁRIAS: ZOOTECNIA |
Idioma: | pt_BR |
País de publicação: | Brasil |
Editor: | Universidade Federal do Amazonas |
Sigla da Instituição: | UFAM |
Faculdade, Instituto ou Departamento: | Produção Animal e Vegetal Faculdade de Ciências Agrárias |
Nome do programa: | Programa PIBIC 2009 |
Tipo de acesso: | Acesso Aberto |
URI: | http://riu.ufam.edu.br/handle/prefix/1672 |
Data do documento: | 30-jul-2010 |
Aparece nas coleções: | Relatórios finais de Iniciação Científica-Ciências Agrárias |
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