Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://riu.ufam.edu.br/handle/prefix/1852
Tipo de documento: Relatório de Pesquisa
Título: Crítica literária no Amazonas: levantamento de uma fortuna crítica para a obra de Luiz Bacellar
Autor(a): Monique Emanuelle Oliveira de Queiroz
Orientador(a): Gabriel Arcanjo Santos Albuquerque
Resumo: À boa ou má recepção de uma obra por parte da crítica especializada, denomina-se fortuna crítica. O conjunto de textos que formam a fortuna crítica deve ser determinado para que se verifiquem os modos de leitura e aceitabilidade de um autor. Quando se diz que um autor goza de prestígio junto à crítica e ao público, julga-se que a aceitação dessa produção se deu de forma tal que podemos falar de um sistema literário no qual autor, editoras, público leitor e crítica especializada formam um todo que se corresponde. Mas nem sempre é assim. Há casos em que o autor é plenamente aceito pela crítica especializada, mas não é aceito pelo público ou pode ainda ser aceito tanto pela crítica quanto pelo público e se firmar no mercado editorial. É possível ainda que o autor produza relativamente pouco e sua obra não tenha a visibilidade necessária à recepção do público leitor e da crítica especializada. Consideradas essas possibilidades, qual seria o lugar da obra de Luiz Bacellar no cenário da crítica literária? É possível falar de uma fortuna crítica para esse poeta? Algumas possibilidades de resposta se desenham quando se verifica a aceitabilidade que esse poeta tem junto à crítica especializada. Seu livro de estréia, Frauta de Barro, foi laureado com o Prêmio Olavo Bilac, conferido pela Prefeitura do antigo Distrito Federal (RJ). Fizeram parte da comissão julgadora Manuel Bandeira, Carlos Drummond de Andrade e José Paulo Moreira da Fonseca. Não se teve acesso aos pareceres da banca julgadora, mas o livro desperta interesse até hoje pelo clima de ruína e angústia na representação que faz da Manaus de antes da Zona Franca. Após Frauta de Barro (1963), o poeta publicou Sol de Feira (1973), O Crisântemo de Cem Pétalas (1985), em parceria com o artista plástico Roberto Evangelista, Quarteto, poesia reunida (1998) e Satori (1999). Algumas dessas obras constituem-se em revisão de obras anteriores. É o caso de Satori que deriva de O Crisântemo de Cem Pétalas. A partir daí, um problema aparece, a redução da produção poética bacellariana. É necessário então verificar quem são os críticos que leram a poesia de Bacellar. Entre os que se dispuseram a refletir sobre a poesia de Luis Bacellar estão Márcio Souza, Marcos Frederico Krüger Aleixo, Antônio Paulo Graça, Tenório Telles, Luis Ruas e Renan Freitas Pinto. É Márcio Souza que dará os passos iniciais na busca de conhecer os limites dessa poesia e o fazer desse poeta sobre o qual diz ser possivelmente o primeiro poeta a perceber nessa pretensa comiseração provinciana a terrível evidência de um constante naufrágio . Mas em meio a um conjunto tão variado de críticos, quais são os problemas que a lírica bacellariana suscita? Quais são seus temas predominantes? Quais seus limites? Qual seu alcance? Para que se possa fazer essa verificação é necessário mapear a crítica feita à obra de Bacellar como também comparar as apreciações feitas.
Palavras-chave: Crítica
Poesia
Amazonas
Área de conhecimento - CNPQ: LINGUÍSTICA, LETRAS E ARTES: LITERATURA BRASILEIRA
Idioma: pt_BR
País de publicação: Brasil
Editor: Universidade Federal do Amazonas
Sigla da Instituição: UFAM
Faculdade, Instituto ou Departamento: Língua e Literatura Portuguesa
Instituto de Ciências Humanas e Letras
Nome do programa: Programa PIBIC 2009
Tipo de acesso: Acesso Aberto
URI: http://riu.ufam.edu.br/handle/prefix/1852
Data do documento: 28-jul-2010
Aparece nas coleções:Relatórios finais de Iniciação Científica - Linguística, Letras e Artes

Arquivos associados a este item:
Arquivo TamanhoFormato 
PIBH0087.pdf724,35 kBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.