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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisor1Genilson Pereira Santana-
dc.creatorFlavia Kamilla Aguiar Verçoza-
dc.date.accessioned2016-09-23T15:12:21Z-
dc.date.available2016-09-23T15:12:21Z-
dc.date.issued2011-07-01-
dc.identifier.urihttp://riu.ufam.edu.br/handle/prefix/2124-
dc.description.resumoO mercúrio (Hg) e seus compostos são altamente tóxicos para o homem e para os ecossistemas. Inicialmente considerado um problema agudo e local, a poluição pelo Hg é atualmente entendida como global, difusa e crônica. Doses elevadas podem ser fatais para o homem, mas mesmo doses relativamente baixas podem ter repercussões adversas graves no desenvolvimento neurológico, prejudiciais ao sistema cardiovascular, imunológico e reprodutivo. O Hg retarda também as atividades microbiológicas nos solos, é persistente e, no meio ambiente, pode transformar-se em metilmercúrio (MeHg) no meio aquático, sendo esta a sua forma mais tóxica para os organismos. As primeiras evidências dos efeitos neurotoxicológicos do Hg, em conseqüência da ingestão materna de alimentos contaminados, foram observadas em crianças na cidade de Minamata, Japão, na década de 50, onde o MeHg liberado de uma indústria química contaminou as águas da baía local. O Hg eliminado na baía entrou na cadeia trófica atingindo moluscos, crustáceos e peixes, sofrendo processos de bioacumulação. Os resultados de pesquisas na Amazônia apontam para níveis preocupantes de mercúrio nos peixes piscívoros, superando em média os limites máximos permitidos para consumo humano estabelecidos pela OMS. Como conseqüência deste resultado é também elevada a concentração de Hg em amostras de cabelo da população ribeirinha da Amazônia em cuja dieta o consumo do peixe é predominante. O rio Negro, de pouca atividade de mineração, tem quase o dobro de mercúrio do rio Tapajós, em cuja bacia se extrai muito ouro. A contaminação de áreas de mineração e rios preocupa desde o auge do ouro amazônico nos anos 80. Os garimpeiros usam o mercúrio para separar partículas de ouro dispersas na terra, gerando a amálgama (mercúrio misturado com ouro), que posteriormente é aquecida a elevadas temperaturas para evaporação do mercúrio, o que contamina as pessoas próximas e o meio ambiente em geral. Infelizmente o comportamento do Hg dentro das diversas frações que existem no solo ainda não foi estudado. Um dos motivos é característica complexadas das matrizes, com a do solo e sedimento. Muitos autores na literatura recorrem ao uso do tratamento seletivo para responder o comportamento de metais nessas matrizes. Sendo assim, nesse projeto será aplicado o uso de tratamento químico seletivo para verificar o comportamento do Hg em matrizes de sedimento de alguns locais da região de Manaus.pt_BR
dc.description.sponsorshipCNPQpt_BR
dc.formatPDF-
dc.languagept_BRpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal do Amazonaspt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentQuímicapt_BR
dc.publisher.departmentInstituto de Ciências Exataspt_BR
dc.publisher.programPROGRAMA PIBIC 2010pt_BR
dc.publisher.initialsUFAMpt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectTratamento seletivo-
dc.subjectElemento-tracopor
dc.subjectContaminaçãopor
dc.subject.cnpqCIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA: QUÍMICApt_BR
dc.titleEstudo de mercúrio em amostras de sedimentos de igarapé e lagos da Amazôniapt_BR
dc.typeRelatório de Pesquisapt_BR
dc.pibic.cursoOdontologiapt_BR
dc.pibic.nrprojetoPIB-E/0068/2010-
dc.pibic.projetoEstudo de mercúrio em amostras de sedimentos de igarapé e lagos da Amazônia-
dc.pibic.dtinicio2010-07-02-
dc.pibic.dtfim2011-07-01-
Aparece nas coleções:Relatórios finais de Iniciação Científica - Ciências Exatas e da Terra

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