Por favor, use este identificador para citar o enlazar este ítem: http://riu.ufam.edu.br/handle/prefix/2835
metadata.dc.type: Relatório de Pesquisa
Título : Sateré-Mawé: a economia de um povo indígena
metadata.dc.creator: Any Carolina da Silva Crispim
metadata.dc.contributor.advisor1: Marilia Carvalho Brasil
metadata.dc.description.resumo: Residente, em sua grande maioria, na Terra Indígena Andirá-Marau, entre os estados do Amazonas e Pará, e nas cidades de Maués, Parintins e Barreirinha, o povo indígena Sateré-Mawé constitui a quarta maior etnia da Amazônia, e contava, em 2003, com um contingente de 8500 moradores naquelas localidades. Produzindo para seu próprio sustento, os Sateré-Mawé vivem da produção agrícola e familiar, atividades secundárias (pesca, caça, extração vegetal, artesanato) e comercialização de bens materiais, que ajudam no sustento e sobrevivência da aldeia. A outra forma de renda é a ocupação em cargos no magistério e na área da saúde por uma pequena parcela, mas crescente da população, além do recebimento de aposentadorias e pensões. O povo Sateré-Mawé, em sua composição econômica, mantém-se com o que a terra lhe oferece. A produção agrícola tem um peso maior quando se fala da renda obtida pela produção e comercialização. O guaraná é o produto por excelência da economia Sateré-Mawé, sendo o seu produto que obtém maior remuneração no mercado. A farinha também é comercializada, e é à base da alimentação. No decorrer das últimas décadas, a economia dos Sateré-Mawé foi marcada pelo advento de situações que mudaram seu perfil e estrutura e que determinam seu funcionamento nos tempos atuais. Trata-se, em primeiro lugar, do advento da monetarização, a partir da instituição da figura do professor indígena e do agente indígena de saúde, bem como da implementação das aposentadorias e pensões. Essa transformação ocorre paralelamente ao início da exportação do guaraná para empresas estabelecidas na Europa e participantes do denominado Comércio Justo. Contribui também para o fenômeno a migração para as cidades vizinhas e para Manaus, as quais passaram a ocorrer com maior intensidade a partir dos anos 70. Este trabalho propõe-se a estudar os atuais processos de produção econômica e consumo dominantes na Terra Indígena Andirá-Marau, as mudanças que aí tem ocorrido nos últimos tempos, no sentido de procurar compreender como o povo Sateré-Mawé, habitante dessas áreas, vem procurando adaptar-se às novas realidades econômicas, procurando formas de sobrevivência compatíveis com o que ali vem estabelecendo. Para dar continuidade aos estudos sobre este povo quanto aos aspectos econômicos, este trabalho utilizará os dados já coletados em 2002/2003 pelo Projeto intitulado Diagnóstico Participativo da População Sateré-Mawé e os confrontará com fontes de dados e bibliográficos existentes. Dentre os dados usados estão os Censo Demográfico de 2000. Os dados censitários servirão para estimar indicadores demográficos e econômicos como, por exemplo, composição por idade e sexo, escolaridade, ocupação, renda, dentre outros. Esses dados são provenientes de bases de micro-dados armazenados e processados através do pacote estatístico SPSS e do programa gerenciador de dados REDATAM, posteriormente, transferidos para o Excel onde as estimativas serão realizadas.
Palabras clave : Povos indígenas
Economia
Amazonas
metadata.dc.subject.cnpq: CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS: ECONOMIA
metadata.dc.language: pt_BR
metadata.dc.publisher.country: Brasil
Editorial : Universidade Federal do Amazonas
metadata.dc.publisher.initials: UFAM
metadata.dc.publisher.department: Economia e Análise
Faculdade de Estudos Sociais
metadata.dc.publisher.program: PROGRAMA PIBIC 2011
metadata.dc.rights: Acesso Restrito
URI : http://riu.ufam.edu.br/handle/prefix/2835
Fecha de publicación : 31-jul-2012
Aparece en las colecciones: Relatórios finais de Iniciação Científica - Ciências Sociais Aplicadas

Ficheros en este ítem:
No hay ficheros asociados a este ítem.


Los ítems de DSpace están protegidos por copyright, con todos los derechos reservados, a menos que se indique lo contrario.