Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://riu.ufam.edu.br/handle/prefix/3088
Tipo de documento: Relatório de Pesquisa
Título: Perfis dos constituintes proteicos e enzimáticos dos raspados do dorso e do ferrão da arraia Plesiotrygon iwamae (Chondrichthyes Potamotrygonidae)
Autor(a): Rafael Rodrigues Costa Oliveira
Orientador(a): Maria Cristina dos Santos
Resumo: No Brasil, acidentes provocados por arraias de água doce são comuns nas regiões Norte e Centro-oeste e, por isso, são considerados um problema de saúde pública. Em outras regiões, como a região Sudoeste, as arraias tem ocupado uma área cada vez mais ampla, por consequência da implantação de usinas hidrelétricas, causando alterações nos aspectos epidemiológicos dos acidentes causados por animais venenos. As arraias são comumente encontradas enterradas em substratos arenosos ou argilosos em águas rasas. Os hábitos dos animais aumentam a possibilidade de acidentes, que ocorrem quando os seres humanos pisam no dorso de arraias, e estas deslocam o rabo para o local estimulado como método defensivo. Imediatamente, a vítima sente dor local intensa, leve edema e sangramento variável. Os picos de dor após 30-60 min podem irradiar centralmente e durar até 48 horas. A aparência do ferimento é escurecida e cianótica, passando a tornar-se eritematosa e de aspecto mosqueado, com necrose de gordura e músculo, mas sem hemorragia. Os sintomas sistêmicos podem ser vômitos, convulsões, edema generalizado, paralisia límbica, hipotensão e bradicardia. Necrose e úlceras de pele podem ocorrer, principalmente quando as lesões são causadas por arraias de água doce, e podem levar até três meses para cicatrizar. Lesões letais são muito raras e geralmente ocorrem quando o ferrão atinge órgãos vitais. Embora os acidentes causados por arraias sejam considerados graves, é surpreendente que poucos estudos tenham sido realizados para avaliar os constituintes proteicos e as atividades enzimáticas do veneno. Portanto, o estudo sobre os perfis dos constituintes proteicos e enzimáticos dos raspados do dorso e do ferrão da arraia Plesiotrygon iwamae poderá auxiliar futuramente: a) no conhecimento das atividades biológicas induzidas pelo veneno; b) em tratamentos mais eficazes dos acidentados; e c) no isolamento de proteínas com objetivos terapêuticos.
Palavras-chave: Veneno
Arraia
Plesiotrygon iwamae
Área de conhecimento - CNPQ: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS: FARMACOLOGIA
Idioma: pt_BR
País de publicação: Brasil
Editor: Universidade Federal do Amazonas
Sigla da Instituição: UFAM
Faculdade, Instituto ou Departamento: Parasitologia
Instituto de Ciências Biológicas
Nome do programa: PROGRAMA PIBIC 2012
Tipo de acesso: Acesso Aberto
URI: http://riu.ufam.edu.br/handle/prefix/3088
Data do documento: 31-jul-2013
Aparece nas coleções:Relatórios finais de Iniciação Científica - Ciências Biológicas

Arquivos associados a este item:
Arquivo TamanhoFormato 
PIB-B-0016-2012-RAFAEL.pdf1,17 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.