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Tipo de documento: Relatório de Pesquisa
Título: Estudo da composição química de três espécies de Eugenia (Myrtaceae) empregando Espectrometria de Massas com auxílio de ferramentas quimiométricas
Autor(a): Elizanne Porto de Sousa Justo
Orientador(a): Marcos Batista Machado
Resumo: A família Myrtaceae constitui uma das maiores famílias de angiospermas compreendendo cerca de 150 gêneros com 3.600 espécies distribuídas pela América do Sul, Ásia Tropical e Austrália. Do ponto de vista taxonômico, essa família compõe um complexo grupo de espécies, tanto em número, quanto pela escassez em estudos taxonômicos, conferido uma elevada dificuldade de classificação botânica em nível de gênero. Essas espécies são em geral árvores ou arbustos, muitas dessas são cultivadas devido aos frutos comestíveis, finalidade ornamental ou visando à extração de essências de valor comercial. No Brasil, estima-se a existência de 1.000 espécies pertencentes a 26 gêneros nativos e nove introduzidos, constituindo umas das maiores famílias da flora brasileira. Essa família é conhecida principalmente por três espécies vegetais pertencentes a espécies exógenos ao bioma amazônico, como a goiabeira (Psidium guajava), o cravo-da-índia (Syzygium aromaticum) e o eucalipto (Eucalyptus spp.). Na Reserva Florestal Adolpho Ducke (RFAD) em Manaus AM, uma amostra representativa da floresta Amazônica de terra-firme, identificou-se 56 espécies de Myrtaceae pertecentes a sete gêneros (Blepharocalyx, Myrciaria, Calycolpus, Calyptranthes, Myrcia, Marlierea e Eugenia). Dentre esses gêneros, destaca-se Eugenia, o maior em número de espécies catalogadas e o mais representativo dessa família na RFAD. Eugenia spp. são amplamente empregadas na Medicina Tradicional Brasileira como: anti-inflamatória (Eugenia malaccensis), analgésica e hipotensiva (Eugenia uniflora), antifúngica (Eugenia caryophyllata), antidiabética e antioxidante (Eugenia jambolana), além do uso no tratamento de diversas enfermidades. Estudos químicos envolvendo Eugenia spp. revelam uma composição rica em flavonoides, fenólicos glicosilados, antocianinas, sesquiterpenos e triterpenos. O isolamento e a determinação estrutural desses constituintes químicos se fazem necessário, pois colaboram na descoberta de compostos bioativos e no uso medicinal dessas espécies, bem como corroboram para a identificação taxonômica. Neste contexto, este projeto visa analisar comparativamente a composição química de diferentes extratos obtidos a partir de folhas e de caules das espécies Eugenia protenta, Eugenia cf. ramiflora e Eugenia cf. longiracemosa (Myrtaceae) por Espectrometria de Massas, auxiliado por ferramentas quimiométricas. Deste modo, propõe-se uma abordagem diferenciada, moderna, empregando pequenas quantidades de material vegetal, volumes reduzidos de solventes de baixo custo, utilizando equipamentos robustos (Espectrômetro de Massas com Analisador Ion-Trap ) e ferramentas quimiométricas (ANOVA, PCA e HCA) com o intuito de desreplicar essas matrizes vegetais. Os resultados obtidos permitirão construir um modelo de similaridade química entre as espécies selecionas, bem como auxiliarão no isolamento futuro dos principais constituintes químicos presentes nessas matrizes vegetais.
Palavras-chave: Eugenia
Quimiometria
Espectrometria de Massas
Área de conhecimento - CNPQ: CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA: QUÍMICA DOS PRODUTOS NATURAIS
Idioma: pt_BR
País de publicação: Brasil
Editor: Universidade Federal do Amazonas
Sigla da Instituição: UFAM
Faculdade, Instituto ou Departamento: Química
Instituto de Ciências Exatas
Nome do programa: PROGRAMA PIBIC 2012
Tipo de acesso: Acesso Restrito
URI: http://riu.ufam.edu.br/handle/prefix/3127
Data do documento: 31-jul-2013
Aparece nas coleções:Relatórios finais de Iniciação Científica - Ciências Exatas e da Terra

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