Tipo de documento:	Relatório de Pesquisa
Título:	Micropropagação de Pedra-ume-caá, uma planta de ocorrência no Amazonas de interesse econômico para as indústrias farmacêuticas, de cosméticos e alimentícios
Autor(a):	Erivan Souza de Lima
Orientador(a):	Milena Gaion Malosso
Resumo:	A Eugenia punicifolia (Kunth) D.C é uma planta de ocorrência na Amazônia, popularmente conhecida como pedra-ume-caá e insulina vegetal devido sua atividade farmacológica antidiabética comprovada cientificamente. Seu óleo essencial apresenta como princípio ativo o linalol, que é utilizado como fixador de substâncias e tem atividade antinflamatória e antinoceciptiva, anestésico local, anti-leishmaniose, antimicrobiano, anticonvulsante. Devido à sua utilização como fixador nas indústrias de cosméticos e alimentos e intenso uso popular por sua ação antibiabética, aliado ao longo tempo de dormência pré-germinação de suas sementes em ambiente natural, esta planta corre risco de extinção devido à coleta indiscriminada dos frutos. Por isso, o objetivo de elaborar o protocolo de micropropagação desta espécie pode, enventualmente, tornar-se um método mais promissor de propagação, permitindo a obtenção de inúmeras plantas elite em curto espaço de tempo, o que evitaria seu desaparecimento. Para isso, serão realizados cinco experimentos. No de assepsia, as sementes serão lavadas com detergente, enxaguadas em água corrente, imersas Derosal 1% (v/v) por 1 hora, em álcool 70% durante 1 minuto e depois em hipoclorito de sódio a 0,1; 0,25 e 0,5%, respectivamente, por 30 minutos. Então, serão lavadas três vezes com água destilada estéril e então inoculadas em meio de cultura WP. Serão mantidas em condições de sala de crescimento e, após 30 dias de inoculação serão avaliadas quando à presença de microrganismos. No experimento, segmentos nodais serão inoculados em meio WP suplementado com BAP, CIN e TDZ nas concentrações de 0,0; 0,1; 3,0 e 5,0 mg/L, respectivamente. No terceiro, os segmentos nodais serão inoculados em meio de cultura WP, MS e B5 nas concentrações originais e diluídas pela metade e pela quarta parte, todos suplementados com o melhor tipo e concentração de citocinina obtida anteriormente.No experimento 4, os segmentos nodais serão inoculados no melhor meio de cultura obtido como resultado do experimento 3 suplementado com ANA, AIA IBA nas concentrações de 0,0; 0,1; 3,0 e 5,0 mg/L, respectivamente. Nos experimentos 2, 3 e 4, após 30 dias de crescimento, os explantes serão avaliados quanto a porcentagem de sobrevivência, número de brotos por gemas, número de gemas por haste, taxa de multiplicação, altura do broto e presença ou ausência de calos e raízes. E por fim, para a aclimatação, plântulas enraizadas com parte aérea de aproximadamente 12,0 cm de altura serão plantadas em caixilhos contendo três diferentes tipos de substratos: Plantmax, terra e areia. Estas plântulas serão cobertas por um frasco de vidro transparente durante 30 dias na casa de vegetação, quando os vidros serão retirados. Após 30, 60 e 90 dias do plantio, as plântulas serão avaliadas quanto a taxa de sobrevivência no ambiente ex vitro. O delineamento estatístico será o inteiramente casualizado e as médias serão comparadas pelo Teste de Tukey ao nível de 5% de significância.
Palavras-chave:	Multiplicação in vitro Eugenia punicifolia Insulina vegetal
Área de conhecimento - CNPQ:	CIÊNCIAS BIOLÓGICAS: BOTÂNICA
Idioma:	pt_BR
País de publicação:	Brasil
Editor:	Universidade Federal do Amazonas
Sigla da Instituição:	UFAM
Faculdade, Instituto ou Departamento:	ISB - Instituto de Saúde e Biotecnologia (Coari)
Nome do programa:	PROGRAMA PIBIC 2015
Tipo de acesso:	Acesso Aberto
URI:	http://riu.ufam.edu.br/handle/prefix/5053
Data do documento:	31-jul-2016
Aparece nas coleções:	Relatórios finais de Iniciação Científica - Ciências Biológicas

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