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metadata.dc.type: Relatório de Pesquisa
Title: Camelôs no Centro Histórico de Manaus: paisagem urbana e consumos culturais
metadata.dc.creator: CHRISTIAN ANDRÉ DA SILVA SANTOS
metadata.dc.contributor.advisor1: Sérgio Ivan Gil Braga
metadata.dc.description.resumo: Esta pesquisa tem como tema o comércio informal de trabalhadores que se estabeleceu no centro da cidade a partir da década de oitenta do século passado. Este comércio tem oferecido bens de consumo tais como, roupas, produtos eletrônicos, alimentos, calçados, cigarros, produtos de higiene, CD s, óculos, relógios, artigos de papelaria, etc. . Capelato registrou em 2008, com base em dados levantados pela Prefeitura Municipal de Manaus, a existência de 2.600 camelôs localizados na Praça da Matriz e seu entorno. Este quadro começou a mudar a partir de 2009, com ações promovidas pela Prefeitura Municipal de Manaus, com o objetivo de transferir os camelôs, das calçadas e ruas do centro para instalações fixas mais apropriadas, nas imediações da Praça da Matriz. O processo se intensificou com o tombamento do Centro Histórico de Manaus em 2010, pelo IPHAN, quando assumiu relevância o restauro de bens históricos e a requalificação urbana dos logradouros públicos. Decorrente disso, surge o projeto Centro Vivo , que tem transferido os camelôs dos logradouros públicos para espaços fixos (ARAÚJO, 2009, p.49). Em 01/08/2014, foi inaugurada a galeria Espírito Santo situada entre as ruas Joaquim Sarmento e 24 de Maio, que abriga hoje 300 vendedores ambulantes regulamentados . A galeria tem ainda disponível um posto de Pronto Atendimento ao Cidadão (PAC), praça de alimentação e uma casa lotérica. Assim, trata-se de entender nesta pesquisa as múltiplas dimensões culturais que envolvem a atividade dos camelôs, enquanto agentes produtores do espaço urbano , de uma paisagem urbana construída no dia a dia, bem como as relações estabelecidas entre estes trabalhadores e os consumidores que buscam seus produtos e serviços no Centro Histórico de Manaus. Esse espaço reapropriado pelo comércio pode ser considerado como uma sociedade do consumo , conforme afirma Lipovetsky (2009, p. 184), por apresentar diferentes características, tais como: a elevação do nível de vida, a abundância das mercadorias e dos serviços, o culto dos objetos e dos lazeres, moral hedonista e materialista etc. Por outro lado, tomando por base os pressupostos de paisagem urbana escritos por Gordon Cullen (2004), conceito que exprime a arte de tornar coerente e organizado, visualmente, o emaranhado de edifícios, ruas e espaços que constituem o ambiente urbano . Uma vez que os comerciantes foram transferidos da praça da matriz e logradouros públicos adjacentes, para prédios na área central da cidade, região que carrega forte herança histórica, fica a questão de identificar as alterações produzidas pelos camelôs nos novos espaços de comércio, em especial na galeria Espírito Santo, contribuindo assim para mudanças na paisagem urbana deste local. Sem esquecer também de interpretar os consumos culturais característicos deste espaço, que constituem referência para os sujeitos que procuram tal comércio.
Keywords: Camelôs
Consumos culturais
Paisagem urbana
metadata.dc.subject.cnpq: CIÊNCIAS HUMANAS: ANTROPOLOGIA
metadata.dc.language: pt_BR
metadata.dc.publisher.country: Brasil
Publisher: Universidade Federal do Amazonas
metadata.dc.publisher.initials: UFAM
metadata.dc.publisher.department: Antropologia
Instituto de Ciências Humanas e Letras
metadata.dc.publisher.program: PROGRAMA PIBIC 2015
metadata.dc.rights: Acesso Restrito
URI: http://riu.ufam.edu.br/handle/prefix/5182
Issue Date: 31-Jul-2016
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