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http://riu.ufam.edu.br/handle/prefix/1821
metadata.dc.type: | Relatório de Pesquisa |
Title: | O conceito de areté no Livro I da Ethica Nichomaquea |
metadata.dc.creator: | Daniel Barbosa Sales |
metadata.dc.contributor.advisor1: | Maria do Socorro da Silva Jatobá |
metadata.dc.description.resumo: | Aristóteles distingue em sua filosofia três aspectos sobre os quais incide a reflexão filosófica: o teórico, o prático e o produtivo. Tal divisão concentra-se sobre o próprio conceito de razão e, dessa forma, Aristóteles distingue a Razão Teórica da Razão Prática. A razão teórica ou intelecto teórico apreende, distingue e conceitua os primeiros princípios e definições enquanto a razão prática ou intelecto prático incide sobre a ação humana, operando sobre o campo do concreto. Por isso, a Ética aristotélica não encontra problemas em incluir entre as fontes da ação humana, as paixões ou emoções. Entretanto, a despeito da rigorosa distinção aristotélica, observamos, desde o Livro I da Ethica Nichomaquea, quando Aristóteles determina que todas as ações humanas visam um bem e que este bem supremo é a eudaimonia (costumeiramente traduzida para o português como felicidade) nota-se uma interconexão forte entre os dois aspectos da razão, o teórico e o prático. Para demonstrar que o campo das ações humanas são determinados pela busca da felicidade faz-se necessário, para Aristóteles, definir e determinar os princípios a partir dos quais se caracteriza a ação ou ações humanas. Isto porque, nas mais das vezes, os homens não se põem de acordo sobre em que consiste a felicidade. Uma vez que a noção antiga de felicidade não supõe qualquer estado de espírito subjetivo e indeterminado, a felicidade é primeiramente definida por Aristóteles como "a atividade da alma segundo a virtude." (EN I 6 1098a 16-17). Assim, vemos que a felicidade implica antes em uma atividade do que em um estado da alma. A areté ou excelência das ações humanas, embora não possa ser precisada do mesmo modo e com o mesmo rigor racional que são atribuídos à excelência das atividades teóricas precisam ser, nas mais das vezes, operada por uma modalidade da razão seja ela qual for. Isto fica mais claro quando, ao final do Livro I, a felicidade é redefinida como "uma certa atividade segundo perfeita virtude." (EN I 13 1102a 5-6). A dificuldade reside, portanto, em saber o que é a perfeita virtude. Trata-se o termo perfeição, na Ethica Nichomaquea, segundo a modalidade da razão teórica ou segundo a modalidade da razão prática? Nosso trabalho pretende, a partir da problematização do conceito de virtude, no Livro I, pensar como estas duas modalidades da razão operam e se articulam entre si. |
Keywords: | Ética Virtude Práxis |
metadata.dc.subject.cnpq: | CIÊNCIAS HUMANAS: FILOSOFIA |
metadata.dc.language: | pt_BR |
metadata.dc.publisher.country: | Brasil |
Publisher: | Universidade Federal do Amazonas |
metadata.dc.publisher.initials: | UFAM |
metadata.dc.publisher.department: | Filosofia Instituto de Ciências Humanas e Letras |
metadata.dc.publisher.program: | Programa PIBIC 2009 |
metadata.dc.rights: | Acesso Aberto |
URI: | http://riu.ufam.edu.br/handle/prefix/1821 |
Issue Date: | 29-Jul-2010 |
Appears in Collections: | Relatórios finais de Iniciação Científica - Ciências Humanas |
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