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metadata.dc.type: Relatório de Pesquisa
Title: David Hume: Moral e Conhecimento - as relações existentes entre as reflexões morais e a questão do conhecimento no empirismo de David Hume
metadata.dc.creator: Wendel de Holanda Pereira Campelo
metadata.dc.contributor.advisor1: Nelson Matos de Noronha
metadata.dc.description.resumo: Durante muito tempo, muitos filósofos tentaram desqualificar o sistema humeano apontando-o como cético, mas as razões aí apresentadas são quase sempre rodeadas de interpretações genéricas. Se o ceticismo humeano fosse realmente tão prejudicial e irremediável, como, então, David Hume ousou desenvolver uma filosofia moral ou uma ciência do homem? O problema talvez persista no seguinte argumento: admitindo o ceticismo como doutrina que suspende o juízo sobre as coisas que vão além dos fenômenos fornecidos pela experiência - isto é, acerca das coisas em si mesmas -, suas conseqüências epistemológicas só podem resultar numa espécie de incerteza generalizada. Assim, permanecendo no plano fenomênico, o ceticismo nunca poderá atingir o nível do conhecimento mesmo. Ora, segundo esse argumento, o fenômeno só pode ser concebido como uma mera aparência . Todavia, para o empirismo em geral, o fenômeno, como tal, não contém em si mesmo qualquer qualificação negativa - ele não é uma essência ou uma substância, mas, nem por isso, passa a ser uma aparência ou um acidente. Assim, o ceticismo de Hume, antes de tentar sustentar uma incerteza generalizada, procura mostrar que para o conhecimento legítimo não é exatamente necessário que o mesmo atinja a essência última das coisas (como sustentam, por exemplo, as filosofias essensialistas). O naturalismo, por sua vez, constitui, na história da filosofia, assim como o ceticismo, uma concepção alternativa à metafísica platônico-aristotélica. Diferente da corrente cética, a concepção naturalista pensa ser possível o acesso à natureza das coisas, mas nem por isso as compreende como essências puras e metafísicas - neste sentido, o conhecimento está ligado tão somente à ordem natural das coisas. Segundo David Hume, para que seja possível a inferência acerca dos objetos, é-se necessário que a natureza humana conceba uma espécie de ordem pré-estabelecida que possa dar coesão aos dados (objetos) exteriores, tornando, então, o conhecimento inteiramente possível . Assim, pretende-se, nesse trabalho, identificar a coerência existente nesse suposto paradoxo entre o ceticismo e o naturalismo do sistema filosófico humeano e pensar como sua filosofia elaborou, afinal, distintamente daquilo que acreditam certos críticos dogmáticos, uma filosofia prática carregada de questões decisivamente morais.
Keywords: Hume
Ceticismo
Ëtica
metadata.dc.subject.cnpq: CIÊNCIAS HUMANAS: FILOSOFIA
metadata.dc.language: pt_BR
metadata.dc.publisher.country: Brasil
Publisher: Universidade Federal do Amazonas
metadata.dc.publisher.initials: UFAM
metadata.dc.publisher.department: Filosofia
Instituto de Ciências Humanas e Letras
metadata.dc.publisher.program: Programa PIBIC 2009
metadata.dc.rights: Acesso Restrito
URI: http://riu.ufam.edu.br/handle/prefix/1856
Issue Date: 28-Jul-2010
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