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http://riu.ufam.edu.br/handle/prefix/2352
metadata.dc.type: | Relatório de Pesquisa |
Title: | Insulamento e Identidade: a presença da Amazônia na lírica de Mário de Andrade |
metadata.dc.creator: | Fabio Fadul de Moura |
metadata.dc.contributor.advisor1: | Gabriel Arcanjo Santos Albuquerque |
metadata.dc.description.resumo: | Muito embora o Modernismo brasileiro seja mais reconhecido como um processo de rompimento com os modelos estabelecidos pela literatura de fins do Séc. XIX, no que diz respeito à poesia lírica, há, em alguns casos, uma abrangência de temas e abordagens que carecem de reflexão. É nesse contexto que uma série de poemas publicados por Mário de Andrade nos livros Clã do Jabuti (1927) e Remate de Males (1930) se inserem. Tal inserção diz respeito, nesse projeto de iniciação científica, ao modo pelo qual o poeta paulistano aborda temas próprios à Amazônia brasileira. É necessário reconhecer que à época da publicação dos dois livros, não havia grande proximidade entre o Norte do Brasil e as demais regiões senão a partir de Belém do Pará. Muito provavelmente, o fluxo de nortistas para o estado de São Paulo, por exemplo, fosse menor que na segunda metade do Séc. XX. A compreensão de que havia um Brasil não reconhecido (ou não descoberto pelos demais brasileiros) provoca em Mário de Andrade a vontade de conhecer e aprender sobre o Brasil. Dessa vontade nasce o livro Turista Aprendiz e alguns dos poemas que tratam de temas amazônicos como por exemplo Descobrimento e Lenda das mulheres de peito chato . De certa forma, é Mário de Andrade o poeta modernista que melhor interpretará as distâncias que separam o Brasil e, ao mesmo tempo, é o poeta que une esteticamente as várias faces do país. Essa unidade estética se adensa nos poemas em que os temas amazônicos surgem uma vez que eram conhecidos especialmente por historiadores e antropólogos, mas não por estudiosos da literatura e pelo público leitor. Advém daí o reconhecimento e o estabelecimento de uma identidade mais ampla que não se dá apenas pela língua portuguesa, mas pela compreensão (ou epifania?) de que entre o homem de letras (o próprio Mário de Andrade) e o homem amazônico (um seringueiro) há uma conexão que o insulamento e a distância não podem quebrar. |
Keywords: | Poesia Insulamento Identidade Modernismo |
metadata.dc.subject.cnpq: | LINGUÍSTICA, LETRAS E ARTES: LITERATURA BRASILEIRA |
metadata.dc.language: | pt_BR |
metadata.dc.publisher.country: | Brasil |
Publisher: | Universidade Federal do Amazonas |
metadata.dc.publisher.initials: | UFAM |
metadata.dc.publisher.department: | Língua e Literatura Portuguesa Instituto de Ciências Humanas e Letras |
metadata.dc.publisher.program: | PROGRAMA PIBIC 2010 |
metadata.dc.rights: | Acesso Aberto |
URI: | http://riu.ufam.edu.br/handle/prefix/2352 |
Issue Date: | 1-Jul-2011 |
Appears in Collections: | Relatórios finais de Iniciação Científica - Linguística, Letras e Artes |
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