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Tipo de documento: Relatório de Pesquisa
Título: Novos derivados semissintéticos de alfa e beta-amirina obtidos de plantas amazônicas
Autor(a): Letícia Vasconcelos Coutinho
Orientador(a): Maria de Meneses Pereira
Resumo: A obtenção da cura através das plantas é um hábito antigo da humanidade, porém com o desenvolvimento do conhecimento e de novas técnicas científicas, foram desenvolvidas diferentes estratégias mais eficientes para o uso das substâncias bioativas contidas nas partes vegetais: isolaram substâncias ativas, desenvolvendo fitofármacos, fitoterápicos e fármacos, também melhorando a atividade farmacológica das moléculas por meio da modificação estrutural. Os triterpenos pentacíclicos são uma classe de metabólitos secundários com grande interesse devido às diversas atividades biológicas já apresentadas como anti-inflamatória, antinociceptiva e antitumoral, que os tornam bons candidatos a fármacos ou protótipos de novos medicamentos. Acerca dos triterpenos alfa amirina (alfa-hidroxi-urs-12-eno) e beta-amirina (beta-hidroxiolean-12-eno), já foi demonstrado possuírem marcante atividade antinociceptiva (dor aguda e dor visceral), capacidade de interagir com os receptores canabinóides CB1 e, em menor grau, com os receptores CB2, porém sem efeito estimulante sobre o SNC, e de inibir fatores de transcrição nucleares, além de apresentar atividade ansiolítica e antidepressiva. Os derivados octanoato de alfa e beta-amirina já exibiram melhoramento na atividade analgésica, já o cinamato de alfa e beta-amirina apresentaram significativa atividade anti-inflamatória, anti-artrite e analgésica. Ácido ursólico e ácido oleanólico, com estruturas parecidas com as da alfa e beta-amirina, apresentam atividades anti-inflamatória, antioxidante, hepatoprotetora e antitumoral, entre outras. Além disso, a estrutura química dos glicocorticóides sintéticos (fármacos usados como anti-inflamatórios) também é semelhante à alfa e beta-amirina. Por todo o exposto, este trabalho propõe o desenvolvimento de novos derivados de alfa e beta-amirina, obtidos de plantas amazônicas por um método desenvolvido no laboratório de Produtos Naturais da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade Federal do Amazonas (PROPHAR-FCF-UFAM), visando o melhoramento das suas propriedades anti-inflamatórias e, em última instância, fornecer novos protótipos de fármacos a serem empregados na terapia de inúmeras doenças em que o processo inflamatório está presente.
Palavras-chave: Amirinas, Modificação molecular, Anti-inflamatórios
Área de conhecimento - CNPQ: CIÊNCIAS DA SAÚDE: FARMACOGNOSIA
Idioma: pt_BR
País de publicação: Brasil
Editor: Universidade Federal do Amazonas
Sigla da Instituição: UFAM
Faculdade, Instituto ou Departamento: Faculdade de Ciências Farmacêuticas
Faculdade de Ciências da Saúde
Nome do programa: PROGRAMA PIBIC 2015
Tipo de acesso: Acesso Restrito
URI: http://riu.ufam.edu.br/handle/prefix/5293
Data do documento: 31-jul-2016
Aparece nas coleções:Relatórios finais de Iniciação Científica - Ciências da Saúde

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