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Tipo de documento: Relatório de Pesquisa
Título: Estudo químico e de atividade biológica do látex de Ficus máxima Miller e Hura creptans L.
Autor(a): Samara de Souza Rojas
Orientador(a): Maria de Meneses Pereira
Resumo: INTRODUÇÃO: Os processos vitais de biossínteses são responsáveis pela formação, acúmulo e degradação de inúmeras substâncias orgânicas no interior das células que formam os diversos tecidos dos organismos vegetais e animais. Muitas destas substâncias, especialmente as de origem vegetal, como os flavonóides, alcalóides, cumarinas, saponinas, terpenos e outros, encontram emprego utilitário em diversas áreas aplicadas à alimentação, à saúde e à cosmetologia. Isto tem servido de estímulo ao desenvolvimento do estudo químico desses organismos dentro do âmbito da química orgânica, cuja parte que trata do estudo das estruturas moleculares da química destes compostos é extremamente ampla e diversificada. O Brasil tem a maior biodiversidade do planeta com cerca de 55 mil espécies de plantas conhecidas, mas pouco sabemos sobre seu verdadeiro potencial, tanto no que se refere à utilização como plantas medicinais, como em relação ao aproveitamento como madeira de lei, entre outras possibilidades. JUSTIFICATIVA: A espécie Ficus anthelmintica Mart (Moraceae) tem como sinônimos: Ficus insipida Wild, Ficus crassiuscula Warb, Ficus glabrata Kunth, Ficus mexicana Miq. e Ficus radulina S. Watson. É conhecida popularmente por figueira- branca, ficus-amarelinho, caxinguba e figueira-purgante. O látex do Ficus anthelmintica é usado como antihelmíntico pelos indígenas e pela população da região amazônica; serve como laxativo e possui ação emoliente. A espécie Hura crepitans L. é conhecida pelo nome popular de açacu (ou assacu). Estudos realizados detectaram toxicidade relacionada ao princípio ativo toxialbumina (hurina e crepitina) contido no látex, o qual quando em contato com a pele causa irritação formando bolhas; em contato com os olhos causa conjuntivite e dor; no sistema digestivo, provoca náuseas e vômito, bem como queimação na boca e faringe. Há relatos de atividades realizadas para Hura crepitans L. tais como: antifúngica, com o extrato metanólico e diclometano, antiviral, com a proteína antiviral encontrada nessa espécie, carrapaticida, com o látex, inseticida, com o óleo da semente, o qual em determinada concentração causa mortalidade em estágios imaturos e de reprodução do Callosobrechus maculatus F. Há ainda relatos de que a população paraense tomava infusões feitas com essa espécie para o combate à lepra, no entanto, por ela provocar rigorosas evacuações, esta prática era condenada pelos índios, pois os mesmos observavam também a presença de irritação na pele e gastroenterite. OBJETIVO GERAL: Realizar ensaios de atividade química e biológica do látex de Fícus anthelmintica Mart. Hura creptans L. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: (1) Realizar screening fitoquímico do látex das espécies vegetais envolvidas; (2) Realizar ensaios toxicológicos de toxicidade aguda em Artemia salina Leach, hemólise e dose letal 50% - DL50. METODOLOGIA: Realização de prospecção fitoquímica; Testes de toxicidade aguda em Artemia salina; Teste de toxicidade aguda e dose letal 50% - DL50.
Palavras-chave: Ficus anthelmintica
Hura creptans
Ativ. biol. est. químico
Área de conhecimento - CNPQ: CIÊNCIAS DA SAÚDE: FARMÁCIA
Idioma: pt_BR
País de publicação: Brasil
Editor: Universidade Federal do Amazonas
Sigla da Instituição: UFAM
Faculdade, Instituto ou Departamento: Faculdade de Ciências Farmacêuticas
Faculdade de Ciências da Saúde
Nome do programa: Programa PIBIC 2009
Tipo de acesso: Acesso Restrito
URI: http://riu.ufam.edu.br/handle/prefix/1903
Data do documento: 31-jul-2010
Aparece nas coleções:Relatórios finais de Iniciação Científica - Ciências da Saúde

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