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Tipo de documento: Relatório de Pesquisa
Título: Avaliação microbiológica do tambaqui (Colossoma macropomum Cuvier 1818) sob refrigeração em atmosfera modificada
Autor(a): Mágida Ismael Constantino
Orientador(a): Pedro Roberto de Oliveira
Resumo: De acordo com Cavero et al. (2009) a piscicultura no Estado do Amazonas vem crescendo em ritmo acelerado nos últimos cinco anos no agronegócio acompanhado de uma tendência mundial da profissionalização da mesma forma que ocorre em outras áreas do agronegócio. Além disso, o tambaqui é a espécie mais criada no estado decorrente da fácil adaptação em sistemas de cativeiro, da obtenção da tecnologia de propagação artificial e da cadeia produtiva e despertou interesse empresarial decorrente da rentabilidade.O músculo de um peixe vivo ou morto recentemente, quando íntegro, é usualmente estéril. Porém, um grande número de bactérias está presente na superfície do corpo, nas guelras e nos intestinos. Após a morte do peixe, as vias mais importantes de penetração das bactérias para o interior dos músculos são as brânquias, pele externa e epitélio da cavidade abdominal. Quanto aos peixes vivos, seus músculos e líquidos corporais são naturalmente estéreis, o que não é o caso da pele, escama, guelras, que têm contato direto com o ambiente. A composição da microbiota é formada por microrganismos adequados às condições ambientais de temperatura, quantidade de oxigênio, pressão osmótica, pH, etc. Com a morte do peixe, as bactérias penetram no músculo, e no período de estocagem a uma temperatura em torno de 0º C, inicia-se o desenvolvimento de bactérias psicrófilas aeróbicas e anaeróbicas facultativas, como, Pseudomonas sp., Alteromonas sp., Vibrio sp., Moraxella sp., etc., causando a deterioração do pescado (OGAWA e MAIA, 1999).A utilização da técnica de exposição do pescado à atmosfera modificada por ozônio possibilita garantias em relação à segurança alimentar, não deixando resíduos no produto que possam ser bioacumulados pelo consumidor final, o que resultaria em problemas com a saúde pública.O pescado será levado ao laboratório de microbiologia, para posterior coleta da musculatura para análise microbiológica. As amostras serão obtidas através de uma incisão na região dorsal, abdominal e caudal, onde logo será realizado um MIX destas amostras, em ambiente asséptico. A seguir serão semeadas em placas de Petri esterilizadas, vedadas com fita adesiva, e devidamente identificadas conforme Almeida et al. (2006). As amostras coletadas serão diluídas desde 10-1 até 10-6 para produtos com desconhecimento aproximado de microrganismos, de acordo com o Anexo II da Instrução Normativa do MAPA. Serão coletados 25 gramas do produto e inicialmente será realizada a homogenização da amostra na diluição 10-1 no Stomacher, entre 30 segundos a 2 minutos. As diluições subsequentes serão realizadas por meio do agitador de tubos durante 1 minuto. O tempo gasto para o processo das diluições não ultrapassará 20 minutos, para evitar a proliferação microbiana. Todos os processos para evitar a contaminação acidental dos utensílios serão tomadas para evitar erros (BRASIL, 2009a).
Palavras-chave: Qualidade microbiológica
Atmosfera modificada
Ozônio
Área de conhecimento - CNPQ: CIÊNCIAS AGRÁRIAS: ENGENHARIA DE PESCA
Idioma: pt_BR
País de publicação: Brasil
Editor: Universidade Federal do Amazonas
Sigla da Instituição: UFAM
Faculdade, Instituto ou Departamento: Ciências Pesqueiras
Faculdade de Ciências Agrárias
Nome do programa: PROGRAMA PIBIC 2011
Tipo de acesso: Acesso Aberto
URI: http://riu.ufam.edu.br/handle/prefix/2402
Data do documento: 31-jul-2012
Aparece nas coleções:Relatórios finais de Iniciação Científica-Ciências Agrárias

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