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Tipo de documento: Relatório de Pesquisa
Título: Avaliação das manifestações articulares em pacientes portadores de Espondiloartrites atendidos no Ambulatório Araújo Lima
Autor(a): Renata Yasmin Cardoso Sousa
Orientador(a): Sandra Lúcia Euzébio Ribeiro
Resumo: As espondiloartrites (EaP) constituem um grupo de doenças que tem em comum certas características como dor lombar de caráter inflamatório, alterações radiológicas (sacroileíte), surgimento de entesopatias, ausência de fator reumatoide e outros autoanticorpos no soro e associação ao HLA-B27. As principais afecções presentes neste grupo são: espondilite anquilosante (EA), espondilite anquilosante juvenil (EAJ), artrite psoriásica (APs), artrite reativa (ARe), artrites enteropáticas e espondiloartrites indiferenciadas (Moll et al., 1974). A espondilite anquilosante (EA), é uma doença inflamatória crônica que acomete preferencialmente a coluna vertebral, podendo evoluir com rigidez e limitação funcional progressiva do esqueleto axial (Sampaio-Barros et al., 2007). O acometimento axial costuma ser ascendente, envolvendo progressivamente a coluna dorsal e cervical, contribuindo para o desenvolvimento da postura do esquiador . A artrite psoriásica (APs) é uma artrite inflamatória, soronegativa para o fator reumatoide, associada à psoríase cutânea (Moll et al., 1973). Cerca de 6 a 42% dos pacientes com psoríase desenvolvem algum tipo de acometimento articular (Gladman et al., 2005). O envolvimento articular na APs possui cincos apresentações clínicas: A forma oligoarticular, assimétrica, que representa 70% das formas de comprometimento articular, com predomínio em membros inferior; A forma poliarticular simétrica apresenta quadro semelhante ao da artrite reumatoide (AR); A forma clássica acomete exclusivamente as articulações interfalangeanas distais e geralmente pode estar associada à lesões ungueais típicas da psoríase(unha em dedal); A forma mutilante é a mais grave. E a forma espondilítica compreende o envolvimento do esqueleto axial, de forma semelhante ao que ocorre na EA. As artrites enteropáticas estão comumente associadas às doenças intestinais inflamatórias(DII) como a Doença de Crohn e a Retocolite Ulcerativa, seguindo um curso independente da doença intestinal. (Taurog, 2013). O envolvimento articular nas enteropatias pode ser subdividido em três apresentações clínicas: oligoartrite periférica, poliartrite periférica e espondilite enteropática. E a artrite reativa refere-se a uma inflamação estéril secundária à infecção ocorrida a distância do foco articular comprometido. Na ARe, em indivíduos geneticamente predispostos, o agente infeccioso representa o fator gatilho para o desenvolvimento da doença. Os gatilhos mais comuns são patógenos urogenitais (Chlamydia spp) e entéricos (Shigella, Salmonella, Yersinia e Campylobacter spp) (Toivanen et al., 1999). Ainda que não tenham uma etiologia definida (com exceção da Artrite Reativa), sabe-se que fatores genéticos, ambientais e hormonais podem modular a prevalência e o fenótipo das EaP (Skare et al., 2012). Além disso, aspectos socioeconômicos podem influenciar na exposição a possíveis fatores desencadeadores e na busca por assistência médica e tratamento.
Palavras-chave: Espondiloartrite
Articular
Perfil
Área de conhecimento - CNPQ: CIÊNCIAS DA SAÚDE: MEDICINA
Idioma: pt_BR
País de publicação: Brasil
Editor: Universidade Federal do Amazonas
Sigla da Instituição: UFAM
Faculdade, Instituto ou Departamento: Clínica Médica
Faculdade de Ciências da Saúde
Nome do programa: PROGRAMA PIBIC 2014
Tipo de acesso: Acesso Aberto
URI: http://riu.ufam.edu.br/handle/prefix/4617
Data do documento: 31-jul-2015
Aparece nas coleções:Relatórios finais de Iniciação Científica - Ciências da Saúde

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