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Tipo de documento: Relatório de Pesquisa
Título: Avaliação do perfil químico e antioxidante de frutos silvestres amazônicos de Myrcia spp
Autor(a): Ayrton Lucas Lima Teles
Orientador(a): Marcos Batista Machado
Resumo: O interesse no consumo de alimentos funcionais tem aumentado significativamente no decorrer dos anos, pois o estilo de vida moderna resultou em um padrão de vida que gera o estresse, o envelhecimento precoce e o aumento de doenças tais como câncer, o Alzheimer, doenças do coração e várias doenças inflamatórias. Muitos estudos têm demonstrado que os frutos comestíveis são fontes de nutrientes e antioxidantes que também têm sido associados aos efeitos benéficos à saúde humana devido à presença de substâncias fenólicas, carotenóides e vitamina C. Uma grande parcela dessas matrizes amazônicas produzem frutos comestíveis, os quais são em geral obtidos de forma silvestre, por exemplo, o açaí, a pupunha e o tucumã, ou cultivados, como o cupuaçu e o araçá-boi. A maioria desses frutos é considerada exótica ao mercado brasileiro e internacional, sendo sua comercialização escassa e realizada por meio de polpas, ou mesmo, in natura, ocasionando um baixo valor agregado a esses bioprodutos. Dentre as diversas famílias de Angiospermas ocorrentes na Amazônia com frutos comestíveis, destaca-se Myrtaceae, família do camu-camu, araçá-boi, araçá-pera e araçazinho. Dentre os gêneros de espécies frutíferas de Myrtaceae, destaca-se Myrcia, cujos frutos apresentam polpa suculenta e carnosa como, por exemplo, Myrcia splendens (Sw). DC (araçazinho)6. Espécies de Myrcia são ricas em flavonoides que apresentam atividade antioxidante frente ao radical livre DPPH. Contudo, a investigação química de matrizes complexas, principalmente envolvendo substâncias polares, tem sido um desafio para os métodos de cromatográficos clássicos. Desta forma, o emprego de tecnologias modernas capazes de analisar essas matrizes tem sido amplamente empregado na metabolômica, a exemplo da Espectrometria de Massas assistida por ferramentas quimiométricas (PCA e HCA). Portanto, essa técnica espectrométrica, associada a métodos cromatográficos modernos (CLAE) tem possibilitado o isolamento e a determinação estrutural das substâncias de interesse. Paralelamente, o emprego de diferentes metodologias (DPPH., FRAP, ABTS.+ e fenóis totais) capazes de avaliar os potencias antioxidantes dessas matrizes, frações e substâncias isoladas permitirá avaliar o potencial nutracêutico desses frutos exóticos amazônicos. Neste contexto, a investigação química, centesimal e antioxidante dos frutos de Myrcia fenestrata mostra-se relevante.
Palavras-chave: Myrtaceae
Fruto exótico
Antioxidantes
Área de conhecimento - CNPQ: CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA: QUÍMICA DOS PRODUTOS NATURAIS
Idioma: pt_BR
País de publicação: Brasil
Editor: Universidade Federal do Amazonas
Sigla da Instituição: UFAM
Faculdade, Instituto ou Departamento: Química
Instituto de Ciências Exatas
Nome do programa: PROGRAMA PIBIC 2015
Tipo de acesso: Acesso Restrito
URI: http://riu.ufam.edu.br/handle/prefix/5167
Data do documento: 31-jul-2016
Aparece nas coleções:Relatórios finais de Iniciação Científica - Ciências Exatas e da Terra

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