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http://riu.ufam.edu.br/handle/prefix/2471
Tipo de documento: | Relatório de Pesquisa |
Título: | Morfologia branquial do tucunaré (Cichla spp.) sob influência da UHE de Balbina (Amazonas): uma avaliação estereológica |
Autor(a): | Paloma Fernandes de Souza |
Orientador(a): | Oscar Tadeu Ferreira da Costa |
Resumo: | A Usina Hidrelétrica de Balbina, construída no rio Uatumã (Amazônia Central, Estado do Amazonas) em 1975 sob tutela do Governo Federal. Os impactos ambientais afetaram os diversos níveis da organização biológica. O plano inicial já previa que uma imensa área de floresta seria inundada. Segundo GRIBEL (1993), a área alagada era constituída de 98% de floresta primária. A decomposição da matéria orgânica produz gás sulfídrico (H2S) no fundo do lago (ESTEVES, 1998), como a água que move as turbinas vem do fundo do lago, a água que é despejada à jusante possui baixo teor de oxigênio dissolvido e forte cheiro de H2S. Ambientes anóxicos provocam grande mortandade de peixes (JUNK et al., 1983). O gás sulfrídrico modifica o pH do meio e é extremamente tóxico para espécies pouco tolerantes.Mudanças bruscas na composição química da água provocam profundos efeitos sobre os processos morfológicos, fisiológicos e bioquímicos dos peixes da Amazônia. Embora que, muitos outros mecanismos biológicos ainda sejam desconhecidos. LEITE & BITTENCOURT observaram que na UHE de Tucuruí a mudança repentina do ambiente (lótico em lêntico) afetou negativamente a distribuição de algumas espécies de peixes comercialmente importante para as populações tradicionais. Por outro lado, trouxe sucesso adaptativo para espécies predadoras. Uma das espécies favorecidas foi o tucunaré (Cichla spp.). É muito provável que estes traços sejam sustentados à custa de uma alta demanda metabólica e por uma elevada área superficial respiratória, com uma reduzida barreia de troca água-sangue. As brânquias dos peixes são reconhecidamente um órgão altamente evoluído e efetivo para as trocas gasosas. O princípio básico que determina tal função é simples: um meio externo, uma massa tissular de espessura finita e área superficial compatível com a demanda metabólica do animal e um sistema vascular eficiente e estruturalmente dotado de capacidade para suportar a diferença de pressão dos gases entre os dois meios. Através da estereologia é possível a quantificação dessas mudanças que ocorrem nas brânquias, este projeto se propõe a analisar morfologicamente peixes nas atuais condições da UHE de Balbina. |
Palavras-chave: | Tucunaré Brânquia Estereologia |
Área de conhecimento - CNPQ: | CIÊNCIAS BIOLÓGICAS: MORFOLOGIA |
Idioma: | pt_BR |
País de publicação: | Brasil |
Editor: | Universidade Federal do Amazonas |
Sigla da Instituição: | UFAM |
Faculdade, Instituto ou Departamento: | Ciências Morfológica Instituto de Ciências Biológicas |
Nome do programa: | PROGRAMA PIBIC 2011 |
Tipo de acesso: | Acesso Aberto |
URI: | http://riu.ufam.edu.br/handle/prefix/2471 |
Data do documento: | 31-jul-2012 |
Aparece nas coleções: | Relatórios finais de Iniciação Científica - Ciências Biológicas |
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