Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://riu.ufam.edu.br/handle/prefix/3587
Tipo de documento: Relatório de Pesquisa
Título: Digestibilidade in vitro do capim humidícola com diferentes níveis de torta de cupuaçu
Autor(a): Manoel Janer Pantoja Pimentel
Orientador(a): Ícaro dos Santos Cabral
Resumo: A produção de alimentos de forma sustentável é o modelo de produção a ser seguido frente à situação ambiental e às exigências de mercado. A dificuldade de implantação de novas áreas de pastagem, requer maximização da produtividade nas áreas já estabelecidas. A potencialização do uso das pastagens e o uso de coprodutos e resíduos agroindustriais na nutrição dos ruminantes requer o conhecimento do valor nutritivo destes alimentos. Ensaios de digestibilidade in vitro tem sido largamente utilizada para predizer a digestibilidade, pois reduz custos da pesquisa, acelera a obtenção de dados, não ofende os princípios de bem-estar animal e fornece resultados confiáveis quando comparado à técnica in vivo. A digestibilidade dos alimentos varia de acordo com sua composição de nutrientes. Van Soest (1994) afirmou que 7% de proteína bruta (PB) na matéria seca da dieta é o valor mínimo para que ocorra a fermentação ruminal adequada, aumentando assim a digestibilidade dos alimentos. O capim humidícola (Brachiaria humidicola) é uma gramínea tropical de grande disponibilidade nas pastagens da região do Baixo Amazonas. Porém esta forrageira apresenta teor PB de 4% (Goes et al., 2012), valor abaixo do que o recomendado para que ocorra fermentação ruminal adequada. A torta do cupuaçu apresenta teor de PB variando entre 13% e 19%. Desta forma, a utilização da torta de cupuaçu como suplemento proteico, pode aumentar a degradação, e consequentemente a digestibilidade, do capim humidícola, sendo necessário o conhecimento da cinética de degradação de ambos os alimentos e das diferentes proporções de mistura destes. O experimento será realizado no Laboratório de Nutrição Animal do Instituto de Ciências Sociais, Educação e Zootecnia (ICSEZ/Parintins) da Universidade Federal do Amazonas. Serão utilizadas 6 proporções (0:100, 20:80; 40:60, 60:40, 80:20, 100:0) de capim humidícola (Brachiaria humidicola) e torta de cupuaçu (Theobroma grandiflorum). Amostras dos alimentos serão incubadas em frascos de vidro (50 mL) previamente injetados com CO2. As amostras de capim e torta de cupuaçu serão pesadas, nas proporções correspondentes, a fim de totalizar 300 mg de amostra em cada frasco. Serão utilizados 24 frascos por tratamento. Para cada frasco, serão adicionados com auxílio de uma pipeta, 28,125 ml de meio de cultura e 3,125 ml de líquido ruminal (inóculo). Os frascos serão vedados com rolhas de borracha (14 mm) e conduzidos para a estufa de ventilação forçada à temperatura de 39°C. Dois frascos de cada tratamento serão retirados da estufa às 0, 2, 4, 8, 12, 24, 48, 72, 96, 120, 144 e 264 horas após a incubação e armazenados em geladeira a fim de cessar o processo fermentativo. Será feita a filtragem do resíduo da fermentação em cadinhos filtrantes e posterior análise de MS, FDN e FDA. Será utilizado o delineamento inteiramente casualizado e os dados serão submetidos à análise de variância e regressão utilizando o programa estatístico SAS.
Palavras-chave: Digestibilidade in vitro
Alimentos alternativos
Área de conhecimento - CNPQ: CIÊNCIAS AGRÁRIAS: ZOOTECNIA
Idioma: pt_BR
País de publicação: Brasil
Editor: Universidade Federal do Amazonas
Sigla da Instituição: UFAM
Faculdade, Instituto ou Departamento: Instituto de Zootecnia e Ciências Sociais Aplicadas - Parintins
Nome do programa: PROGRAMA PIBIC 2013
Tipo de acesso: Acesso Aberto
URI: http://riu.ufam.edu.br/handle/prefix/3587
Data do documento: 31-jul-2014
Aparece nas coleções:Relatórios finais de Iniciação Científica-Ciências Agrárias

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
Manoel Janer Pantoja Pimentel - Digestibilidade.pdf367,25 kBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.